NO CARRO
Durante um churrasco da empresa nos excedemos um pouco na caipirinha. Os outros amigos de trabalho foram indo, sobrou quase só nós dois. A carona foi consequência, já noitinha. Depois de breves apertos antes de chegar ao carro, beijos ardente. Toquei-te os peitos, desci as mãos por sob a blusa, entre as coxas, a úmida cona latejante.
No caminho, uma mão na direção, perigo, a outra nos toques fundos, entre uma curva e a reta. O dedo com seu gosto na boca, puro ensejo, o seu jeito suave de olhar, correspondia, plena de tesão.
A rua escura foi um convite. Ali na penumbra de uma luz apagada, o banco jogado para trás, a monta, a dança, o seu grito de prazer e a gente todo molhado, juntos.
Noite, gente saindo das casas, passando. Arranco rápido. O cheiro do nosso gozo ainda predomina o ar quando te deixo a duas quadras de casa, com gente à porta. Marido, filhos. Risco. Passo rápido.
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